Nova Fase do Plano de Paz
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tem como objetivo a formação de um novo governo na Faixa de Gaza antes do período natalino, visando dar andamento à segunda fase de seu plano de paz para a região. Esta nova etapa sucederia a conclusão da primeira fase, que envolve a libertação de reféns detidos pelo Hamas. Segundo informações do portal Axios, a liberação dos reféns está próxima de ser finalizada, com a expectativa de repatriamento dos restos mortais de um refém.
Negociações e Preparativos
O gabinete do primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, confirmou que uma delegação israelense esteve em conversações no Cairo com mediadores do cessar-fogo em Gaza. O foco principal foi o retorno imediato do último refém mantido no enclave. Netanyahu assegurou que serão feitos todos os esforços para trazer de volta o corpo do jovem policial.
Estrutura do Novo Governo
A segunda fase do plano de paz, acordado em outubro, contempla a criação de um governo tecnocrático sem a participação do Hamas. Além disso, prevê a instituição de um Conselho de Paz, que seria liderado pelo próprio Donald Trump. Este conselho seria composto por cerca de dez líderes de países árabes e ocidentais, com a responsabilidade de supervisionar a governança local. Um órgão executivo desse conselho incluiria personalidades como o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair e os conselheiros da Casa Branca Steve Witkoff e Jared Kushner. As autoridades americanas indicaram que o grupo de liderança em Gaza será formado por 12 a 15 palestinos com experiência em gestão e negócios, sem vínculos com o Hamas, Fatah ou outros movimentos palestinos.
Força Internacional de Estabilização
A fase seguinte do plano também abrange a retirada das forças israelenses de grande parte de Gaza e o envio de uma Força Internacional de Estabilização (FIE), que já recebeu autorização do Conselho de Segurança das Nações Unidas. Países como Egito, Indonésia, Turquia e Azerbaijão demonstraram disposição em contribuir com tropas para a FIE. A primeira fase, iniciada em outubro com um cessar-fogo, foi marcada por ataques israelenses que resultaram na morte de mais de 300 palestinos.
