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Drama na comunidade do Icauã após incêndio devastador

Moradores da comunidade do Icauã, na Iputinga, Zona Oeste do Recife, enfrentam um cenário de desespero após um incêndio criminoso destruir residências e ceifar vidas. O fogo, que avançou rapidamente, não deu tempo para que muitos salvassem seus pertences.

“Perdi tudo”: Relatos de quem ficou sem nada

“Perdi tudo: televisão, som, geladeira, feira, máquina”, desabafou uma das moradoras que teve sua casa completamente destruída. A tragédia resultou na morte de Isabelle Macedo, 40 anos, e de seus quatro filhos, deixando um rastro de dor e destruição. Documentos, móveis e objetos pessoais se tornaram cinzas.

Danos estruturais impedem retorno para alguns

Adriana Francisco do Nascimento, 48 anos, residente na comunidade há 13 anos, contou que, embora o fogo não tenha entrado em sua casa, o imóvel sofreu danos estruturais. “Na minha casa eu não posso morar mais, porque está com a parede toda rachada. O órgão público veio e disse que não era para ficar entrando, pois ela corre o risco de desabar”, relatou.

Famílias desabrigadas buscam recomeço

Washington da Silva Santos, 31 anos, acordou em meio à fumaça e conseguiu salvar apenas seus documentos. Ele mora com a mãe, Cristiana Severina da Silva, 49 anos, que sofre de dores crônicas e perdeu receitas e medicamentos essenciais. “A gente só tirou os dois bujões de gás. O resto foi tudo perdido”, disse Cristiana, que recebeu ajuda de uma colega para comprar um analgésico.

Apelo por reconstrução e esperança

Ana Maria de Souza, 46 anos, que vive na comunidade há pouco mais de três anos, também perdeu todos os seus pertences. Ela fez um apelo por ajuda: “Agora a gente não tá precisando mais de roupa. A gente precisa de uma força para levantar o nosso teto, para voltar a morar de novo.” Os moradores buscam apoio para reconstruir suas vidas e seus lares.

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