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Comunidade abalada com a notícia da gravidez

Vizinhos de Isabelle Macedo, de 40 anos, e seus quatro filhos, que foram vítimas de um incêndio criminoso na Iputinga, Zona Oeste do Recife, relataram que a mulher estava grávida de dois meses. A informação, segundo eles, havia sido compartilhada pela própria Isabelle dias antes da tragédia. A vítima e os filhos – Aline, 7 anos; Adriel, 4; Agnaldo, 3; e Ariel, de 1 ano – morreram queimados após serem trancados dentro da residência pelo companheiro, identificado como Aguinaldo José Alves, conhecido como Guel, que foi preso em flagrante.

Um novo começo interrompido pela violência

“Ela disse pra mim que estava grávida de dois meses. Contou faz pouco tempo. Não tinha como a gente imaginar que isso ia acontecer”, relatou Adriana Francisco do Nascimento, 48 anos, vizinha da vítima. Segundo Adriana, Isabelle demonstrava preocupação com os filhos, mas via a gravidez como uma nova fase em sua vida.

A dor se multiplica com a confirmação da gestação

Outro morador, José Carolina da Silva, de 86 anos, confirmou ter ouvido comentários sobre a gravidez de Isabelle entre os vizinhos. “Eu não era chegada a ela, mas sabia que estava grávida. O pessoal comentava. Quando disseram que ela morreu e que estava esperando um bebê, isso mexeu com todo mundo.” A confirmação da gestação intensificou o luto na comunidade, que agora lamenta a perda não apenas de uma mãe e quatro crianças, mas também de um bebê que estava a caminho.

Luto e indignação na comunidade

“É uma dor que pesa mais ainda. Todo mundo aqui ficou abalado ao saber que ela estava grávida mesmo”, destacou Cristiana Severina da Silva, 49 anos. O caso chocou os moradores, que clamam por justiça diante da brutalidade do crime que tirou a vida de uma família inteira, incluindo um ser em formação.

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