Presidente do Santa Cruz: “Thiago Galhardo não agregava mais”
Bruno Rodrigues detalha rescisão de contrato do atacante e garante que investidores da SAF arcarão com eventuais prejuízos.
Decisão da comissão técnica foi o fator principal
O presidente do Santa Cruz, Bruno Rodrigues, revelou em entrevista à Rádio Jornal que a decisão de rescindir o contrato do atacante Thiago Galhardo partiu da comissão técnica. Segundo o mandatário, o desempenho do jogador não justificava sua permanência no elenco para 2026. “Ficou definido por toda a comissão técnica que não havia interesse na permanência do jogador Thiago Galhardo, e eles me detalharam números que qualquer torcedor acompanha: 24 jogos, 7 gols, sendo três de pênalti”, afirmou Rodrigues. Ele ressaltou que, com base nos números, o jogador “não agregava mais com o futuro do Santa Cruz”.
Rescisão motivada por pendências financeiras
A rescisão de Galhardo, que tinha contrato até 2026, ocorreu após o jogador acionar a Câmara Nacional de Resolução de Disputas (CNRD) por dois meses de salários atrasados e nove meses sem recolhimento de FGTS, totalizando uma dívida superior a R$ 3 milhões. O clube foi notificado da ação cinco dias após o protocolo, e o atleta não compareceu à reapresentação do elenco, surpreendendo a diretoria.
Investidores da SAF cobrirão custos, garante presidente
Bruno Rodrigues assegurou que o cenário jurídico está sob controle e que quaisquer prejuízos financeiros decorrentes da rescisão serão integralmente assumidos pelos investidores da futura Sociedade Anônima do Futebol (SAF). “Os investidores decidiram não fazer acordo mais devido à forma como os jogadores impuseram essa questão”, declarou o presidente, embora tenha confirmado que o pagamento recente do FGTS eliminou o fundamento inicial da ação.
Impacto da saída e planejamento futuro
O presidente do Santa Cruz também mencionou que o clube já buscava uma negociação para emprestar o atacante, visando reduzir custos da folha salarial e abrir espaço para a contratação de um novo centroavante. A saída de Galhardo se soma à do lateral Nathan, ambas liminarmente concedidas e atribuídas pelo clube ao período de transição política e jurídica. Apesar das turbulências, Rodrigues classificou o momento como “um ponto de virada histórico” para a reestruturação do clube.
