Tragédia e esperança na Iputinga
A área da comunidade Icauã, na Iputinga, Zona Oeste do Recife, que foi palco de um terrível incêndio criminoso em 29 de outubro, pode se transformar em um novo lar para famílias carentes. Na ocasião, o eletricista Aguinaldo Alves ateou fogo à própria residência após uma discussão com a esposa, resultando na morte dela e de seus quatro filhos pequenos. O crime chocou o país e gerou grande repercussão.
Ação do Poder Público
A Prefeitura do Recife informou que solicitará ao governo federal a liberação do terreno onde ficava a comunidade Icauã, que teve cerca de 30 moradias, sendo 20 completamente destruídas pelo fogo e outras 10 interditadas por questões de segurança. O objetivo é construir um conjunto habitacional através do programa Minha Casa Minha Vida.
Diálogo com o Governo Federal
O prefeito João Campos mencionou o plano durante o anúncio dos artistas para o Carnaval de 2026. Segundo ele, a prefeitura já tinha interesse na área e, após conversar com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva durante sua visita a Pernambuco, o pedido foi formalizado. Lula, que também se manifestou contra a violência doméstica e o feminicídio na ocasião, teria autorizado o contato com o Ministério das Cidades para viabilizar o projeto.
Minha Casa Minha Vida para recomeçar
“Falei com Lula e, na visita, ele comentou esse caso. A prefeitura solicitou. Quero fazer inscrição no Minha Casa Minha Vida”, declarou João Campos. A prefeitura aguarda a liberação da União para dar entrada no pedido junto ao programa federal, visando oferecer uma nova perspectiva para a região que sofreu com a brutalidade do crime.
